quarta-feira, 22 de maio de 2013

Sérgio Guedes reclama de gols sofridos e deixa em aberto novas mudanças no Sport

Depois de mais uma eliminação na temporada, Sérgio Guedes demorou para chegar na sala de imprensa da Ilha do Retiro. O motivo foi uma reunião com os diretores do Sport. De imediato, começou o burburinho sobre a saída do treinador. Mas ele foi mantido no cargo. E mais. Evitando tocar em nomes, deixou em aberto a possibilidade de novas mudanças no elenco e reclamou dos gols sofridos pela equipe. Agora, o técnico tem apenas três dias para trabalhar o time que estreia na Série B diante do Icasa, no próximo sábado.

“A conversa é interna sobre as perspectivas que a gente tem. A preocupação sobre o resultado. Até entendo que poderia haver uma desclassificação, mas não com uma derrota”, disse. “Poderia ter evitado os gols com paciência maior e com uma atenção maior. Sofrendo gols desse jeito, você acaba trazendo preocupação no momento que o time vive. É preciso ter lucidez para analisar esse momento. Temos jogadores importantes que estão gerando um desgaste. Nesse momento, cabe uma grande reflexão para que a gente possar reavaliar o processo e começa uma nova competição porque a pressão vai ser maior agora”, acrescentou.

Questionado sobre possíveis sobre o futuro do elenco, Sérgio Guedes deixou em aberto a possibilidade novas mudanças. Algo que inevitavelmente vai acontecer. “Tudo é possível que aconteça. A gente já tem conversado sobre isso. Existe muita coisa depois que o campeonato regional acabou. É complicado ter um ajuste tão rápido diante do grau de exigência para contratação que existe. A paciência é muito pequena diante dos resultados que não vêm acontecendo. Existe uma pressão muito grande sobre determinado jogador. Há uma transferência de culpa. Parece que sempre vai ter a bola da vez. Isso é que a gente tem preocupado em equalizar.”

Assumir o papel

O treinador ainda se preocupou em cobrar os jogadores, pedindo que todos assumam sua parcela na má fase que o Sport atravessa. “Está mais do que na hora que cada um tem que assumir o seu papel. Não foi transferir para diretoria ou torcida. O que está sendo feito não é suficiente. É preciso chegar em casa e olhar no espelho para perceber que pode ser feito mais.  Nós estamos devendo ao Sport, aos profissionais e ao torcedor, que nos cobra com razão. Nós não estamos respondendo pela maneira que se espera. Só existe um remédio, que é fazer o melhor.”

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