terça-feira, 29 de outubro de 2013

Neto Baiano: "Tem que ser muito burro para não saber jogar do lado de M. Aurélio"

Foto: Paulo Paiva

Por SuperEsportes

Quando Geninho decidiu, antes da partida contra o Oeste, apostar num atacante de área, mudando o esquema que foi utilizado durante grande parte da Série B, com dois jogadores de frente de mobilidade - Marcos Aurélio e Felipe Azevedo -, colocou todas as suas fichas em Neto Baiano. Sob o comando dele, no Vitória, o centroavante viveu a melhor fase da carreira. Na visão do treinador, era a hora certa de lançar o jogador.

Abrir mão de Felipe Azevedo foi uma decisão difícil. Se por um lado o atacante sofria críticas pela sua pouca eficiência em termos de gol, por outro jogava para o time, correndo e ajudando na marcação. Geninho insistiu na sua escolha. Falou que esperava ver em campo o mesmo Neto Baiano da época do Vitória. O jogador já havia tido três chances durante as partidas e havia marcado um gol, diante do América-RN.

Após três jogos como titular, sem repetir as boas atuações anteriores, Neto não havia conseguido balançar as redes. E a decisão de Geninho começava a ser questionada. Mas no último jogo, diante do ASA-AL, o atacante voltou a marcar. Fez dois gols que tiraram a equipe, que vinha tendo uma péssima atuação, do sufoco. O estilo foi o mesmo: oportunismo dentro da área.

Desde que fez sua estreia, Neto Baiano vem falando que o pensamento é melhorar. Sempre procurou fazer alusão ao passado de goleador. “Sei que posso fazer mais”, comentou, diversas vezes. A frase foi repetida nesta segunda-feira. “Trabalho sempre para melhorar. Espero ser até melhor que o Neto Baiano do passado e fazer mais gols. Quero conquistar a torcida do Sport”, afirmou o jogador.

A parceria com Marcos Aurélio vem funcionando bem. Para Neto Baiano, o artilheiro do Sport no ano é apenas “Marquinhos”. A amizade fora de campo ajuda no entrosamento dentro dele. Os dois chegaram a treinar juntos no Atlético-PR, mas nunca haviam jogado lado a lado antes do Sport. “Nos conhecemos bem, somos amigos fora de campo. O entrosamento com ele é fácil. O cara tem que ser muito burro para não saber jogar do lado dele”, comentou o atacante. "Tem que ser rápido, porque ele pensa rápido também, então tem que se posicionar bem para receber as bolas dele".

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