sábado, 20 de abril de 2013

Perto de encerrar contrato, Felipe Menezes passa a ser opção para o time


O ano começou com ares de reviravolta para Felipe Menezes. Um dos destaques da pré-temporada do Sport, em Maceió, o meia ensaiava uma nova e promissora fase na Ilha do Retiro. Com a contusão de Hugo, começou a temporada como titular e virou peça constantemente utilizada pelo técnico Vadão. Alternou bons e maus momentos. No geral, porém, mostrou que poderia ser útil – como gosta sempre de falar. Até que Sérgio Guedes assumiu o comando da equipe, e o jogador passou a ficar de fora de parte das relações de concentração para as partidas. Na última quarta-feira, porém, o jogador ressurgiu em nova função. Atuou como centroavante e deu a assistência para o segundo gol diante do Vitória da Conquista. Às vésperas de ter o contrato encerrado, o atleta virou opção para a vaga do contundido Roger para a reta final do Pernambucano.

A passagem de Felipe Menezes na Ilha do Retiro encaminha-se para os últimos dias. O jogador tem vínculo com o Sport até o final de maio. A diretoria de futebol, através do executivo de futebol Marcos Amaral, já expôs a dificuldade de renovação com o atleta por ter vínculo ligado ao Benfica. “Se o dirigente fala que é difícil que eu fique, então é difícil. Venho trabalhando desde o começo do ano e buscando o meu espaço. Porém, acho que é muito cedo para falarmos nisso”, declarou.

O ar de chateação na declaração do meia vem após ele ter ficado de fora dos planos do início da nova Era Sérgio Guedes. Com Vadão, Felipe Menezes atuou em 11 dos 12 jogos em que o técnico esteve à frente do Leão. Já com o novo comandante, a primeira chance aconteceu apenas na partida com o Vitória da Conquista. “O Sérgio me chamou para conversar e disse a ele que estava querendo mostrar o meu trabalho. Ele sempre me apoiou e espero retribuir isso em campo. Como eu disse, venho me empenhando desde que começou a temporada e espero mostrar isso dentro de campo”, afirmou.

Sérgio Guedes, na verdade, faz o papel de treinador exigente. Cobra, a todo momento, “intensidade” dos jogadores. Se eles não apresentam o exigido nos trabalhos diários, acabam de fora da equipe. Seja quem for. “Eu tive uma conversa em particular com ele e queria ouvir dele se poderia contar com a sua participação. Eu vi muita segurança nele. Expliquei que queria utilizá-lo de uma forma em que não está muito habituado. Ele foi bem. Podemos precisar dele nesse contexto”, observou Guedes.

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