Após a derrota para o Atlético-MG, por 2 a 1, neste domingo, o diretor de futebol do Sport, Guilherme Beltrão, se mostrou inconformado e partiu para o ataque contra a Comissão de Arbitragem da CBF.
Revoltado com a atuação do árbitro da partida, Flávio Rodrigues Guerra, que na avaliação do dirigente não teria marcado dois pênaltis contra o Galo, o dirigente fez duras acusações.
- Isso é um marginal, um cafajeste. Como é que esse bandido pode fazer isso? Nada justifica o que esse canalha fez aqui. Isso demonstra o descaso da CBF. Neste Campeonato Brasileiro, temos vários erros contra os times que não pertencem ao G-8. O Bahia foi claramente roubado contra o Fluminense, o Náutico vem sendo roubado e isso cria a condição de falarmos que esse campeonato é dirigido. Esse Sérgio Correia (ex-presidente da comissão de arbitragem) é um picareta e Aristeu (Tavares – atual presidente) é a mesma coisa.
Questionado se não está preocupado com a punição que poderá receber do STJD, o dirigente foi taxativo.
- A punição poderá vir para mim. Não estou preocupado com processo. Eles façam o que quiserem. Chamo ele de ladrão outra vez. Ele veio mal intencionado, empurrou o Atlético-MG para o empate, mas esse time não será campeão.
A revolta do dirigente era tão evidente, que sobrou até mesmo para o Palmeiras, que assim como o Sport, luta para escapar do rebaixamento.
- Não estou arrumando desculpa para nossos erros, que aconteceram durante a temporada. Mas estamos vendo que estão tentando dirigir as coisas. Estamos na luta para escapar do rebaixamento, em um sufoco tremendo e somos roubados. Deveriam fazer um campeonato com 12 clube, sem rebaixamento. Sem Sport, Bahia, Náutico, Ponte Preta... Isso é uma molecagem. Mas ainda bem que o Palmeiras vai vir arrastado também.
Com a voz embargada, Guilherme Beltrão afirmou que não tem mais condição de trabalhar no futebol do Sport e que deverá se desligar do clube em dezembro.
- O que aconteceu aqui foi um nojo. Ele é vigarista e deveria sair algemado. Recebemos todo mundo muito bem no Recife, mas não vamos mais aceitar isso. Eu não aguento mais ver esse tipo de situação e por conta dessas coisas deixarei o futebol. No final do ano eu não quero mais trabalhar com futebol.
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