domingo, 11 de novembro de 2012
Sport só joga um tempo, cede empate ao Figueirense e segue na luta contra o rebaixamento
Toda vez que o Sport chega perto de sair da zona de rebaixamento, vacila. Desta vez foi o empate com o Figueirense em Santa Catarina após sair na frente e Bahia, Portuguesa e Palmeiras perderem na rodada. Tudo perfeito não fosse o salto alto sem explicação de um time que vem lutando rodada após rodada para fugir da Série B. Não bastasse a auto-confiança, o time perdeu gols, contou com o goleiro adversário inspirado e um goleiro inseguro que falhou quase do mesmo jeito da partida contra o São Paulo na Ilha em saída de bola desastrada quando levantada na área. O Sport agora está a três pontos de Bahia e Portuguesa e joga as três últimas partidas no Recife, duas seguidas em casa e a última rodada nos Aflitos contra o Náutico.
O jogo
Mesmo com o número de torcedores do Sport quase tão expressivo quanto os do Figueirense no estádio Orlando Scarpelli, o time da casa tentou se aproveitar do fôlego dos primeiros minutos de bola rolando para criar suas chances e acuar o rival. Logo aos cinco minutos, o jovem Bruno Nazário, titular pela primeira vez da equipe praticamente rebaixada para a Série B, recebeu bom passe do improvisado Doriva, mas nem assustou Saulo, bem posicionado no lance.
Na sequência, o meio-campista de 17 anos foi o autor do passe para Aloísio, que driblou o goleiro do Sport, pediu pênalti, mas teve assinalado apenas o impedimento antes de receber o passe. Ainda pressionando, o Figueira criou boa chance com Guilherme Lazaroni, que lançou na área para Aloísio. O artilheiro da equipe no Brasileirão apenas ajeitou para a chegada de Elsinho, que mal conseguiu dominar e já perdeu a posse de bola.
Presente no campo de ataque, o Figueirense acabou dando espaços demais para o contragolpe do Sport, atento às chances. Em uma dessas jogadas, aos 23 minutos do primeiro tempo, Gilsinho, que até momentos antes da partida era dúvida do técnico Sérgio Guedes, serviu Gilberto no meio da área. O atacante do Leão da Ilha do Retiro fez o domínio e concluiu no canto de Wilson para abrir o placar.
A partir do gol do Sport, o desânimo da torcida e dos jogadores do Figueirense ficou nítido, assim como a atuação abaixo do esperado do time catarinense. Com pressão dos visitantes, que chegaram perto do segundo gol com Cicinho, aos 40 minutos, a partida descambou para a tensão e discussão de adversários dentro de campo. O apito de encerramento do primeiro tempo por Héber Roberto Lopes evitou que a situação ficasse ainda mais delicada em Florianópolis.
Na etapa complementar, foi a vez do Figueirense ouvir bronca do técnico interino Fernando Gil e partir para o campo de ataque, enquanto o Sport se recuava cada vez mais. Aos 18 minutos, tamanha a pressão, não houve jeito de evitar o empate. Após cobrança de escanteio, o goleiro Saulo saiu muito mal de sua meta e acabou deixando espaços para que Júlio César, livre na área, estufasse suas redes e deixasse a contagem igualada no Orlando Scarpelli.
Nos minutos finais, as duas equipes deixaram de lado esquemas táticos e sistemas de marcação para buscarem o resultado positivo no jogo de suas vidas. Aos 32 minutos, o Sport teve duas chances de perigo em sequência, sendo a primeira com Cicinho em cobrança de falta e a outra com Diego Ivo, que se aproveitou do rebote para chutar rente à trave de Saulo. O Figueira também se animou na reta final da partida, mas não encontrou o caminho da permanência na elite.
Ficha do jogo
Figueirense
Wilson, Doriva (Clayton), Guti, Canuto e Helder (Guilherme Lazzaroni); Jackson, Claudinei, Elsinho e Bruno Nazário; Júlio Cesar e Aloísio. Técnico: Fernando Gil
Sport
Saulo, Cicinho, Ailson, Diego Ivo e Reinaldo; Toby, Rithelly, Hugo e Felipe Azevedo; Gilsinho (Moacir) e Gilberto (Henrique). Técnico: Sérgio Guedes
Estádio: Orlando Scarpelli. Ártbitro: Assistentes: Gols: Gilberto, Júlio César. Cartões amarelos: Elsinho (F), Gilsinho (S). Público e renda: não divulgados.
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