segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Olho neles:Sem conseguir livrar Figueirense da degola, Márcio Goiano é demitido
O técnico Márcio Goiano não comanda mais o Figueirense. O vice-presidente de futebol do clube, Vanderlei Silva, confirmou que o treinador não continua no comando da equipe até o final do ano e nem 2013. Na chegada do treinador, em 28 de agosto, ele ficaria até o Campeonato Catarinense do próximo ano - independentemente do desfecho do Campeonato Brasileiro. Mas a sequência de resultados negativos e o pouco êxito em conseguir afastar o time do rebaixamento pesaram.
Ele esteve por pouco mais de dois meses no comando do Figueirense. O treinador dos juniores Fernando Gil, no momento, assume a função. Quem sai junto de Goiano é o auxiliar técnico Benevan Ribeiro dos Santos. O outro auxiliar, Abel Ribeiro, continua no Figueira.Os diretores do clube fazem uma reunião nesta tarde para tratar do assunto, mas algumas situações já estão encaminhadas.
— Já estamos planejando o ano que vem, um novo trabalho e também com um novo treinador. Já contratamos um supervisor de futebol, que deve ser apresentado amanhã (terça-feira) – disse o vice-presidente de futebol.
O treinador comandou a equipe por 14 jogos nesta edição do Brasileirão e não conseguiu tirar o time da zona de rebaixamento em nenhuma rodada. Foi a segunda passagem de Márcio Goiano como treinador. A primeira foi em 2010, quando conseguiu no fim do ano o acesso à primeira divisão. No ano seguinte, foi demitido após perder a final do primeiro turno do Campeonato Catarinense para o Criciúma, por 1 a 0 no Scarpelli.
Márcio Goiano foi o quarto treinador do clube neste ano. O comando alvinegro começou com Branco. Entre a perda do título catarinense para o arquirrival Avaí e o início do Campeonato Brasileiro, o clube contratou Argel Fucks. Ele durou 10 partidas, sendo substituído por Hélio dos Anjos, que não conseguiu esboçar reação na tabela. No início do segundo turno, Márcio Goiano foi apresentado e teve a missão de tirar o time da zona de rebaixamento e também da lanterna do Brasileirão.
Quando chegou ao Figueirense, sua missão era de ter um aproveitamento próximo dos 55% para garantir que o time não fosse rebaixado. No entanto, nos 14 jogos conseguiu apenas 35,7%. O desempenho é de quatro vitórias, três empates e sete derrotas. A primeira delas no período de Goiano foi a virada por 2 a 1 com o Bahia (25ª rodada). Contra o Atlético-MG, no Independência, veio a mais dura: 6 a 0 com um show de Ronaldinho e companhia. A última foi no sábado, o 1 a 0 para o Flamengo, em Volta Redonda.
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