Para o treinador Marcelo Martelotte, se os três pontos escaparam pelos dedos do Sport, pelo menos a derrota por 3 a 2 para o Figueirense apresentou alguma coisa boa para o time. A postura do Leão no segundo tempo, quando conseguiu igualar o marcados em cinco minutos e criou várias chances de virar a partida, foi avaliada como positiva pelo técnico.
Segundo Martelotte, a alteração feita no intervalo foi essencial para a mudança de postura. "Primeiro, a gente conversou. Eu falei tínhamos que ter mais equilibrio. Além disso, a mexia no setor ofensivo deu mais mobilidade ao ataque. Porém, não é só a substituição que muda tudo, é como a equipe reage a nova maneira de jogar. Nosso time fez isso. Essa postura fez com que a gente tivesse volume de jogo", disse, referindo-se à entrada de Camillo no lugar de Nunes e a formação da dupla de frente com Marcos Aurélio e Felipe Azevedo. "Camilo entrou bem, deu a movimentação que a gente esperava, apesar de não ter treinado. Nunes teve dificuldade, pois no primeiro tempo estivemos longe da área e a bola pouco chegou", avaliou.
"As chances de contra-ataques foram muitas, mas erramos na última bola para que saísse a finalização. Enfim, foi uma reação importante que a gente gostou. Eu saio satisfeito", admitiu. Sobre as outras alterações, Martelotte justificou. "Eu coloquei o Fábio Bahia, mas acho que deveria ter colocado um zagueiro, pois o gol saiu de uma bola lançada. Se tivéssemos com três zagueiros teríamos defendido melhor. Ali não era um momento de atacante, pois os que temos no banco são jovens e talvez eles não entendessem a situação. Seria o ideal alguém para prender bola no ataque e essa não é característica de nenhum deles", contou.
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