Com o serenidade habitual e mostrando conhecer bem o clube, o técnico Sérgio Guedes foi apresentado no Sport, na manhã desta terça-feira, com o discurso de trazer de volta à garra característica do Leão. “Um clube com o tamanho do Sport pede competitividade. Então, quero mais do que o que está acontecendo. Quero reencontrar de maneira muito melhor aqueles que deixei em dezembro”, afirmou o novo comandante rubro-negro.
Guedes chegou na madrugada desta terça e praticamente não dormiu. Tão logo aportou no Recife, reuniu-se com os representantes da direção de futebol para traçar o futuro da equipe. Ele pediu demissão do XV de Piracicaba, que luta para não ser rebaixado no Paulistão. “A realidade e orçamento dos clubes pequenos de São Paulo são muito diferentes dos grandes. Praticamente estamos lá para revelar jogadores e permanecer na primeira divisão”, argumentou.
No Leão, até pelo pouco tempo de trabalho – ele observou um trabalho de dois-toques e depois comandou um treino técnico com o grupo –, o time será escalado levando em consideração as dicas de Gustavo Bueno, gerente de futebol que colocou a equipe em campo na vitória contra o Porto (2x0). “Até mesmo as trocas durante a partida vamos conversar sobre elas. Não posso deixar de levar em consideração a opinião dos profissionais daqui. Por isso, também vamos mudar muito pouco”, disse o técnico, que fica no banco no jogo contra o Petrolina, nesta quarta-feira, em Petrolina.
Sobre os jogadores, chamados de medalhões, que estão no banco de reservas - casos de Cicinho, Felipe Menezes e Hugo -, Guedes não fez ressalvas individuais. Mas indicou que vai jogar no time quem estiver em melhores condições técnicas. “Não se concebe um jogador de qualidade não ser utilizado. Ou ele fica no clube e joga ou não tem motivo para ficar. Mas esse não é o caso ainda. Vamos conversar para ver o que está acontecendo. Até para poder cobrar. Tudo dentro da maior honestidade”, arrematou.
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