O meia Hugo não é mais jogador do Sport. O atleta, que vinha atuando regularmente na equipe comandada por Sérgio Guedes, pediu à direção do clube para rescindir o contrato e teve o pedido acatado. O jogador, cujo salário era mais caro do elenco, disse na tarde desta terça-feira que irá se transferir para um clube que disputará a Série A do Brasileiro, mas não revelou o destino. Especula-se que o jogador deve ir para o Goiás.
O jogador, contratado no Brasileirão do ano passado, viveu um momento na reta final do Nacional, quando o Sport esboçou uma reação para evitar o rebaixamento. Apesar do descenso, ele continuou no elenco. Porém, após a eliminação rubro-negra na Copa do Nordeste acabou criando um atrito entre atleta e torcida, com direito a camisa arremessada para o chão. No clássico contra o Náutico, no dia 17 de março, quando marcou o gol de empate - o time venceria por 2 x 1 -, ele fez um gesto pedindo desculpas.
Com a saída de Hugo a direção de futebol do Leão deverá procurar outro meia de ligação. Nos cofres, uma economia mensal de aproximadamente R$ 200 mil com o desligamento do jogador. Além disso, a saída vai render ainda uma multa a favor do Sport, somando os quatro meses de salários do jogador.
Mistério
Hugo não revelou qual clube da Série A vai defender. No entanto, deu a entender que a demora do clube para lhe oferecer um novo acordo acabou influenciando na sua saída.
"A gente tem um mercado extenso, no meu caso e do Cicinho, por exemplo, e alguns clubes sabem disso (do contrato por vencer). Então, a gente foi procurado por conta disso. Falta definir se o contrato vai ser de um ano e meio ou dois anos", disse o jogador.
Diretoria
O executivo de futebol Marcos Amaral negou que o clube demorado para oferecer um novo contrato ao atleta. Além disso, afirmou que o Sport deve receber uma multa pela saída do jogador. Os detalhes, no entanto, devem ser definidos apenas nesta quarta-feira pela manhã.
"O Sport tem contrato com ele até 14 de julho. Tinha quatro meses de contrato ainda com o atleta. Não tem que ficar conversando isso agora. A diretoria anterior fez uma conversa com seis meses de antecedência. Naquela época, é prematuro. Agora seria prematuro também", disse Marcos Amaral.
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