domingo, 2 de dezembro de 2012
Sport sem segredo e sem estresse
Um observador desavisado não seria capaz de perceber que o Sport corre um sério risco de ser rebaixado. Isso porque o clima no clube não denuncia a delicadeza de sua situação. Com todos os envolvidos empenhados na tarefa de livrar a queda, o abatimento passa longe dos vestiários. Pelo contrário. O bom humor e o otimismo são companheiros do elenco. Reflexo do comando e do astral de Sérgio Guedes. Sereno e confiante num bom desempenho contra o Náutico, o treinador não fechou um treino sequer esta semana.
Foi apenas com a chegada de Guedes que o Sport encontrou seu padrão de jogo. Curiosamente, com o mesmo esquema utilizado por Mancini lá no início do Brasileiro. Muitos podem apontar a boa fase de Cicinho e Hugo como justificativa para o crescimento do futebol apresentado, mas é possível que esta evolução seja decorrente da evolução do time como um todo. E isto é reflexo do pensamento do treinador: fazer o simples e inspirar os atletas a buscarem o melhor dentro de si.
Guedes é adepto da simplicidade. Por isso, as dúvidas acerca de suas escalações normalmente são bem pontuais. Para este clássico decisivo, a única incerteza era sobre o parceiro de Tobi na cabeça de área. Mas logo se viu que Moacir ganhou a disputa com Rithely, titular até o jogo com o Figueirense. Os desempenhos do substituto contra Botafogo e Fluminense fizeram com que o treinador o mantivesse no posto.
O Sport não terá nenhuma novidade para encarar o Náutico. Os rubro-negros entrarão em campo com a proposta de tentar pressionar a saída de bola alvirrubra e aplicar uma forte marcação entre as intermediárias. Na hora de agredir, a aposta é na velocidade do trio formado por Gilsinho, Hugo e Felipe Azevedo. Além disso, o time conta ainda com uma jogada de bola aérea perigosa, com cruzamentos saindo normalmente dos pés de Cicinho.
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