terça-feira, 31 de julho de 2012

Em nome do amor, Cicinho supera problemas com o alcoolismo


Foto: Tiago Medeiros


Se a tranquilidade tivesse que escolher uma capital em São Paulo, Pradopólis seria uma das favoritas à vaga. A 336 quilômetros da capital paulista, a cidadezinha de 17 mil habitantes se orgulha de ter a vida simples como patrimônio. Mas um pradopolense, por muito tempo, escolheu a agitação como meio de vida e quase comprometeu uma carreira vitoriosa com isso. O sucesso veio na velocidade de um cometa na vida de Cícero João, o Cicinho.

Em menos de seis anos, o garoto revelado pelo Botafogo-SP chegava ao estrelato: titular da Seleção Brasileira e do 'galático' Real Madrid. A trajetória vencedora agiu como uma cortina escondendo os problemas que perseguiram o jogador até pouco: o alcoolismo. Vício que fez Cicinho pensar em largar o futebol.

O lateral do Sport falou sobre a relação com a bebida e que encontrou forças para superar o drama no amor pela mulher.

- Eu me deixei levar pela fama, o sucesso. Deixei o dinheiro subir para minha cabeça e me achava capaz de tudo. Passei dos limites.

Babilônia mineira

Do Botafogo-SP, Cicinho se transferiu para o Atlético-MG, onde chegou com a missão de substituir Mancini. Foi bem em campo, mas vacilou fora dele, e acabou sendo emprestado ao Botafogo-RJ.
- Eu só queria andar com os jogadores mais velhos e me lembro que o presidente (Alexandre Kalil) me dizia: "Vai sair com os mais velhos? Garoto,se liga senão eu vou colocar você para fora."

A mudança para Belo Horizonte trouxe um turbilhão de novidades à vida de Cicinho.

A popularidade e o dinheiro deram ao jogador o falso poder de achar que era capaz de tudo.

- Eu ganhava R$ 800 no Botafogo-SP e fui para o Atlético-MG para ganhar R$ 7.800.
Achava que estava rico, pegava R$ 1.000 e mandava para os meus pais. E o resto do dinheiro eu torrava em balada e festa.

No clube mineiro, também teve problemas com o então técnico Levir Culpi. Depois de uma passagem apagada pelo Botafogo, voltou ao Galo e reencontrou o bom futebol. Mas após uma briga na Justiça com o clube mineiro, se transferiu para o São Paulo.

Do Tricolor à amarelinha

No São Paulo, Cicinho brilhou. Conquistou o Paulista, a Libertadores e o Mundial, em 2005. O tricolor foi uma ponte para a Seleção, onde foi campeão da Copa das Confederações em 2005. E e no ano seguinte fez parte do grupo que disputou o Mundial da Alemanha. Com a amarelinha foram 15 jogos, um gol marcado e o sentimento de que poderia ter feito ainda mais, se não fosse o gosto pela bebida.
- Se eu tivesse sido profissional, estaria brigando para ir à Seleção, mas não quis brigar por isso e entreguei de mãos beijadas a vaga.

Ego galático

A conquista do Mundial pelo São Paulo e da Copa das Confederações pelo Brasil crendeciaram Cicinho a se transferir para o Real Madrid, que tinha no elenco astros como Beckham, Ronaldo, Roberto Carlos e Zinedine Zidane. Cicinho vinha bem no Real até sofrer uma séria lesão no joelho, que o afastou dos gramados por seis meses. A chegada a um dos maiores clubes do planeta inflou o ego do jogador, que se sentiu ainda mais 'dono do mundo'.

- Quando o avião subiu para Madri, minha cabeça foi junto, o sucesso subiu igual a um foguete. Eu queria ser dono de tudo. Por exemplo, eu chegava numa choperia e mandava o cara abrir para mim dizendo que eu ía beber tudo lá.

Após voltar da cirurgia, Cicinho acabou perdendo espaço no Real e foi vendido ao Roma da Itália, onde passou a receber um salário maior do que tinha no clube merengue. Na Itália, Cicinho teve a companhia de Adriano, mas garante não ter compartilhado os excessos fora de campo com o atacante.


A passagem pela Itália foi longa (quase cinco anos), mas não muito proveitosa. Esteve em campo em 72 partidas, marcando três gols, mas voltou a viver um novo drama na carreira, ao ter que operar o joelho direito pela segunda vez em menos de dois anos. Diferentemente da primeira lesão, Cicinho não se dedicou na recuperação e voltou aos gramados um ano depois.

- Aquela lesão mexeu com a minha cabeça. Eu senti o baque. Fui fazer minha recuperação na minha cidade (Pradopólis) e ia para a fisioterapia pela manhã, à tarde e logo depois emendava num churrasco - lembrou.

Sofrimento da família

Mesmo com o filho conhecendo os luxos proporcionados pelo futebol, Dirce e Cláudio, pais do lateral, mantiveram a vida tranquila em Pradopólis. Nas férias, Cicinho sempre visitava os pais. Presente no espaço, mas distante no carinho.

- Eu fazia da casa dos meus pais um ambiente para as minhas festas. Lembro que minha mãe fez um aniversário e eu chamei um monte de amigos meus. Havia umas 200 pessoas na festa, e minha mãe não conhecia metade daquela gente.

Mesmo em sua cidade natal, convivendo com as pessoas que o conheciam desde a infância, Cicinho continuava desrespeitando os limites.

- Já cheguei ao ponto de, no melhor hotel da minha cidade, enquanto o cara fazia o meu check-in , às três da manhã, eu fazia xixi no saguão do hotel - se recordou, com um sorriso amarelo no rosto.

A bebida distanciou Cicinho também do filho Heitor, hoje com cinco anos. Cicinho carrega no braço direito o nome do primogênito tatuado, e por muito tempo esse foi o contato mais próximo que permanecia com ele.

- Eu tentava 'comprar' o amor do meu filho com presentes. Ele me chamava para jogar bola e eu falava que estava jogando baralho, tomando uma cerveja. Eu deixei muito a desejar com meus pais e meu filho.

A profecia do pastor

O mesmo roteiro do Real Madrid se repetiu no Roma. Cicinho começou bem pelo clube italiano, mas caiu de rendimento, e em 2010 chegou a ser emprestado para o São Paulo. De volta à velha casa, o lateral não apresentou nem uma vaga lembrança do futebol da primeira passagem.

- Eu faltei com o São Paulo na minha segunda passagem. Queria nada com nada.

Cumpriu o contrato de empréstimo e voltou para o Roma, onde perdeu espaço e acabou novamente emprestado ao Villareal da Espanha. Lá, esteve em campo em apenas sete jogos até voltar para a Itália. Entregue ao alcoolismo e sem perspectivas de futuro, Cicinho pensou em largar o futebol. Evangélico, foi para um congresso em Manaus, quando ouviu de um pastor uma vontade, que mais tarde se transformaria numa 'profecia'.

- Havia um pastor aqui do Recife chamado Daniel  que orou por mim e disse que eu ia voltar a jogar futebol no Sport. Dias depois, o pessoal aqui do clube entrou em contato comigo.


Resgatado por Marri

Foto: Tiago Medeiros


Os tempos de Roma não foram de todo ruim para Cicinho. Na capital italiana, por intermédio de amigos em comum, ele conheceu a estudante Marri. Os olhos castanhos e os cabelos loiros da jovem goiana encantaram Cicinho, desconhecido para ela, que jamais gostou de futebol. A paquera no inicio não deu certo, e os dois só voltaram a se reencontrar quando o jogador retornou da passagem pela Espanha, em agosto do ano passado.

A amizade permaneceu, e, depois de resistir bastante, Marri cedeu aos flertes de Cicinho. O namoro começou, e a desconfiança veio a reboque.

- Eu passei um 'bocado' com ele também. Quando nos reencontramos, ele estava numa das piores fases, bebia todos os dias e as pessoas vinham até mim e diziam que ele estava aprontando. Eu falava: "Meu Deus, eu não estou com esse garoto para ser traída" - recordou.

Em Marri, Cicinho encontrou o caminho para largar a bebida, mas redescobriu uma paixão antiga: o futebol. Os dois se casaram em junho deste ano e dias depois o jogador assinava contrato com o Sport. Felizes, os dois curtem a lua de mel no Recife.

- O amor que ela sente por mim, que eu sinto por ela, fez com que eu retomasse o amor que eu sinto pela minha vida. E assim eu percebi que não posso desperdiçar o que Deus me deu, o dom de jogar futebol. Estou muito feliz no Sport, num clube que me acolheu numa cidade maravilhosa, e quero fazer história aqui como o Magrão, que é um ídolo do clube  - disse Cicinho.
Foto: Tiago Medeiros


- O Cicinho representa o amor para mim, e o amor é a base, a função de tudo. Ele pode contar comigo pro que der e vier - garantiu Marri

Aos 32 anos, Cicinho é titular do Sport, está livre do álcool,se reaproximou do filho, já pensa em encomendar outro e tem curtido o 'dia' do Recife ao lado de sua 'salvadora'. Na vitória do amor, Cicinho também  saiu vencedor.

Falece Batista, ex-treinador de goleiros do Sport



Faleceu na manhã desta terça-feira (31) o ex-goleiro e ex-treinador de goleiros do Sport, Batista. Ele tinha 57 anos e era pernambucano de Recife. Como preparador de goleiros ele trabalhou no clube Rubro-Negro recentemente, entre janeiro de 2010 e agosto de 2011. A sua morte foi causada por um câncer no estômago, doença que foi diagnosticada pouco tempo depois dele sair do Leão.

O sepultamento do preparador de goleiros acontecerá às 12h da quarta-feira (01), no Cemitério Morada da Paz, em Recife.


O Sport já decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do seu ex-profissional. A bandeira Rubro-Negra na sede do clube está a meio mastro.


Treino dividido nesta terça-feira


Foto:Lucas Liausu


No início da tarde, todos os atletas, sob o comando dos preparadores físicos Eduardo Baptista, Edvaldo Tacão, Guilherme Ferreira e Hugo Vero realizaram uma atividade na academia do clube. Na sequência, os atletas que não atuaram no domingo foram para o campo principal completar o trabalho físico com Baptista. Enquanto isso, os demais ficaram com Tacão na academia.

Cerca de meia hora depois, o grupo que estava com Eduardo Baptista foi para o campo principal trabalhar a parte técnica e os outros completaram o trabalho regenerativo dando voltas ao redor do campo auxiliar da Ilha.

O Sport volta a trabalhar na manhã desta quarta-feira, na Ilha do Retiro.

Sport nunca venceu o São Paulo no Morumbi


Foto:Autor Desconhecido/Todos os Direitos Reservados

A situação do Sport é delicada na Série A do Brasileiro. Sem vencer há quatro rodadas, o time rubro-negro tem a dura missão de conseguir se reabilitar diante do São Paulo, domingo, no Morumbi. O retrospecto, porém, é avassalador para o tricolor na sua casa: em 14 duelos, o time paulista venceu todos, marcando 38 gols e sofrendo 11.
O primeiro confronto no Morumbi foi no dia 10 de abril de 1974, um 2x0.
O último ocorreu no dia 6 de dezembro de 2009, com goleada são-paulina por 4x0. A última vitória do Sport sobre o adversário foi na Ilha do Retiro, um 1x0, no dia 30 de setembro de 2001. Por coincidência, nessas duas temporadas, o time rubro-negro terminou sendo rebaixado à Série B.
Além desse tabu, a pressão em cima do técnico Vágner Mancini aumentou ainda mais depois do empate por 0x0 com o Atlético Goianiense, domingo passado, na Ilha do Retiro. A torcida protestou pedindo a demissão do treinador. O presidente Gustavo Dubeux, no entanto, não tem a intenção de demitir o atual comandante rubro-negro.
“Nós acreditamos no trabalho de Mancini. Tenho certeza de que nosso grupo ainda vai reagir na competição, pois temos bons jogadores”, disse o presidente, que pretende contratar mais um zagueiro e um volante.
Para o jogo de domingo, Mancini não terá o volante Rivaldo (suspenso devido ao terceiro cartão amarelo), o zagueiro Bruno Aguiar (que fraturou o nariz), além do atacante Henrique devido a uma cláusula no contrato para poder ser emprestado pelo São Paulo ao Sport. O meia Hugo, porém, pode estrear, diante do ex-clube.

Com nariz quebrado, Bruno Aguiar deve desfalcar o Sport no jogo com o São Paulo


Ainda buscando a solidificação de seu sistema defensivo, o técnico Vágner Mancini pode ter uma importante baixa para o confronto com o São Paulo, que será disputado no próximo domingo, no Morumbi. Titular da zaga leonina, Bruno Aguiar foi diagnosticado com uma fratura no nariz e o departamento médico ainda não sabe se ele terá condições de jogo.
Ainda no primeiro tempo da partida com o Atlético-GO, o zagueiro rubro-negro chocou-se com o atacante Wesley, do Dragão, e levou a pior. Com um forte sangramento no nariz, ele precisou deixar o campo para ser atendido. Como o médico Paulo Girão não conseguiu estancar o ferimento, Bruno Aguiar não teve condições de voltar para o jogo, sendo substituído por Diego Ivo, que fez uma boa estreia com a camisa leonina.
Diretor médico do clube, Stemberg Vasconcelos explicou que ainda é cedo para saber se o zagueiro estará recuperado a tempo de enfrentar o São Paulo. “Ele fraturou o nariz, mas ainda é muito precoce para a gente falar se ele joga ou não no próximo domingo. Ele está bem melhor e conseguindo respirar normalmente”, destacou.
Bruno voltará a ser avaliado nesta terça-feira, quando passará por um exame de imagem para se saber a extensão exata da lesão. “Marcamos uma tomografia para ele na tarde da terça-feira. Só depois disso poderemos falar algo mais preciso quanto ao jogo do próximo domingo”, resumiu o médico.

Henrique não enfrenta o São Paulo


O técnico Vágner Mancini chegou a criticar a atuação dos atacantes do Sport após o empate contra o Atlético-GO no último domingo e deu a entender que pode fazer mudanças no setor.
A torcida então ficou na esperança de ver Henrique em campo, já que o jogador vinha bem antes de ser sacado pelo técnico Vagner Mancini. Contudo, para o duelo contra o São Paulo, no próximo domingo, às 16h, no Morumbi, o treinador não poderá contar com o atacante, um dos principais candidatos a uma vaga entre os titulares.
Contratado por empréstimo junto ao São Paulo, Henrique é impedido de enfrentar o clube paulista por conta de uma cláusula contratual . A informação foi dada pelo gerente de futebol do Sport, Adelson Vanderlei.
- O São Paulo tem contrato com o jogador e não quer que ele enfrente o clube. É uma situação normal, na qual, geralmente, o clube proprietário não permite a utilização do jogador.
Além do atacante, quem também não terá condições de jogo é o volante Rivaldo, suspendo pelo terceiro cartão amarelo. Quem também poderá ficar fora é o zagueiro Bruno Aguiar, que fraturou o nariz e será avaliado nesta semana para saber se poderá ir para a partida.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Hugo deve estrear contra o São Paulo



O empate do último domingo frustrou o planejamento da comissão técnica leonina, que esperava somar quatro pontos nos confrontos com a Ponte Preta e o Atlético-GO. Como não conseguiu acumular a gordura para a dura sequência que vai encarar, o Sport precisará arrancar pontos diante de adversários como São Paulo e Vasco, que figuram no topo da classificação da Série A. Precisando encontrar soluções emergenciais, Vágner Mancini deve promover a estreia do meia Hugo, último reforço apresentado pela diretoria para o Brasileirão.

Apresentado em 17 de julho após longas rodadas de negociação, o atleta mexeu com o otimismo da torcida, ao afirmar que o Sport brigaria por uma vaga na Libertadores. Na mesma ocasião, o meia explicou que precisaria de um período intenso de treinamentos para alcançar a forma física ideal. Agora que a realidade rubro-negra está mais clara, é provável que Hugo finalmente faça sua estreia.

A contratação de Hugo exigiu um grande esforço dos dirigentes, que aceitaram pagar um alto salário ao atleta. Inicialmente, o jogador pediu R$ 300 mil mensais, mas o clube não divulgou o valor final acertado pelas partes. Por tudo isso, a expectativa em torno de seus desempenhos é gigantesca. Espera-se que o jogador possa contribuir significativamente para a busca do equilíbrio tático da equipe. E diante da pressão que se agiganta na Ilha do Retiro, tudo aponta para a estreia contra o São Paulo.

Sport com três pendurados


O Sport tem três jogadores pendurados com dois cartões amarelos no Campeonato Brasileiro da Série A: o zagueiro Edcarlos, o volante Tobi e o meia Willians. Como estão pendurados, eles não poderão receber cartão amarelo na partida da 14ª Rodada da competição (se jogarem), contra o São Paulo. O duelo está marcado para as 16h do próximo domingo (05) no estádio do Morumbi em São Paulo.

Caso recebam um amarelo neste confronto com o São Paulo, Edcarlos, Tobi e Willians ficarão suspensos e não poderão defender o Sport no seu confronto seguinte na competição, contra o Vasco da Gama. A partida entre Leão x Clube da Colina está programada para as 19h30 da quarta-feira 08 de agosto no estádio da Ilha do Retiro, pela 15ª Rodada da Série A.

Gilberto pede mais trabalho para entrosar o Sport


O atacante Gilberto foi um dos jogadores do Sport que conversaram com a imprensa após o decepcionante empate em 0x0 com o Atlético de Goiás na Ilha do Retiro. Ele elogiou o seu time por não ter tomado gols, mas também lamentou por não ter marcado. “Foi importante a gente não ter sofrido nenhum gol, pois esse era um dos nossos objetivos. Mas também faltou a gente balançar as redes do Atlético. Acho que tivemos azar no último passe. Temos que acertar isso”, disse.

Para o camisa 9 a equipe do Leão ainda está se entrosando e por isso ele diz que o elenco Rubro-Negro precisa trabalhar mais. “Temos que trabalhar muito agora. Temos muitos jogadores novos que vão precisar de tempo para pegar entrosamento. Só assim vamos melhor mais”, afirmou.

Esta foi a quinta partida de Gilberto com a camisa Rubro-Negra. Ele tem dois gols pelo Sport e três no Campeonato Brasileiro da Série A, pois havia marcado um pelo Internacional antes de vir jogar pelo Leão. O artilheiro leonino na competição nacional é o meia Marquinhos Gabriel, com quatro gols. Felipe Azevedo é o vice artilheiro com três. 

O próximo compromisso do Sport na Série A será às 16h do próximo domingo (05), contra o São Paulo, no estádio do Morumbi.

Dubeux garante Mancini na Ilha



O técnico Vágner Mancini foi vaiado pela torcida do Sport após o empate em 0x0 com o Atlético de Goiás em plena Ilha do Retiro pela 13ª Rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. As vaias não aconteceram apenas pelo resultado em si, mas também pelo fato do time Rubro-Negro vir de quatro jogos sem vencer na Série A e por realizar uma péssima campanha na competição em seu estádio. Em seus domínios o Leão disputou seis jogos, vencendo apenas dois, empatando dois e perdendo dois.

O atual momento do Sport deixa o clima muito ruim na Ilha do Retiro. O clima é tão ruim que as vaias da torcida para Vágner Mancini abriram espaço para comentários sobre a possível demissão do treinador. Apesar dos comentários sobre a eventual saída de Mancini da Ilha, o presidente Rubro-Negro, Gustavo Dubeux (foto), o garante no cargo de comandante técnico do clube. “A nossa situação é ruim, mas não é hora de mudar o nosso comando técnico. O Mancini seguirá como nosso treinador. Estamos atrás de reforços para qualificar ainda mais o nosso elenco. Estamos buscando contratar mais um zagueiro e mais um volante”, disse Dubeux.

O Sport volta a entrar em campo pelo Campeonato Brasileiro da Série A as 16h do próximo domingo (05), contra o São Paulo, no estádio do Morumbi. O confronto será válido pela 14ª Rodada da competição.

Mancini avalia postura do time como “estranha”


Vaiado pela torcida do Sport após o empate em 0x0 com o Atlético de Goiás em plena Ilha do Retiro, o técnico Vágner Mancini estava bastante frustrado com o resultado. Ele achou a postura dos atletas em campo estranha. “O time marcou de longe, deu espaço ao adversário e não sufocou o Atlético desde o começo, que era o que deveria fazer. Foi estranho. Eu só tinha visto algo parecido acontecer no jogo com o Internacional, que perdemos por 2x0. Não sei se os atletas sentiram o calor pelo fato de terem atuado pela primeira vez em casa às 16h, mas achei que o time estava sonolento. Faltou futebol ao nosso time, postura, principalmente no primeiro tempo. Também faltou alma e garra. Só conseguimos jogar bem em 25 minutos do jogo e no segundo tempo e por isso não saio de campo satisfeito”, explicou.

Mancini ainda comentou mais sobre o confronto. “No primeiro tempo fomos muito mal. Fomos muito abaixo do que pode ser. Na segunda etapa fomos melhores e demos certo sufoco no time deles durante 25 minutos. Mas depois eu senti que o nosso time cansou. Quando o time cansou faltou eu ter uma terceira mexida para fazer (ele já havia gasto uma mexida após trocar o zagueiro Bruno Aguiar no primeiro tempo de maneira forçada) e mexer mais com o jogo”, disse.

O Sport já está há quatro jogos sem vencer na Série A e o clima na Ilha do Retiro já começou a ficar conturbado. Para fazer o seu time reencontrar o caminho da vitória Mancini terá que prepará-lo bem para a próxima partida na Série A, contra o São Paulo. O compromisso está marcado para as 16h do próximo domingo (05) no estádio do Morumbi em São Paulo.

Sport decepciona torcida e empata dentro de casa


Foto:Helder Tavares/Diário de Pernambuco


O Sport não conseguiu cumprir a obrigação. Pressionado pela sequência de maus desempenhos, os rubro-negros receberam o Atlético-GO, mas apesar das mudanças feitas pelo técnico Vágner Mancini, o time não conseguiu ter consistência e foi ineficiente, mesmo diante de um adversário frágil. O 0 a 0 em casa complicou a vida do Leão, que encara São Paulo e Vasco nas próximas rodadas.

Buscando o equilíbrio dos setores da equipe, o técnico Vágner Mancini resolveu escalar Moacir ao lado de Tobi e Rivaldo. A mudança deu mais consistência ao meio de campo, entretanto, em alguns momentos os atletas batiam cabeça em pequenos erros de posicionamento. Aos poucos, esses espaços passaram a ser ocupados pelo Atlético-GO, que cresceu na partida. Apesar do volume, o Dragão não chegava a assustar Magrão e aos poucos, a tranquilidade leonina foi restabelecida.

Mesmo jogando com três atacantes, os rubro-negros tinham dificuldade em trabalhar as jogadas para que a bola chegasse com qualidade à frente. A velocidade, principal caracterítica do time, parecia ter abandonado o Leão. Quase sonolenta, a partida só empolgou no último lance do primeiro tempo, em uma boa cobrança de falta de Gilberto, que obrigou Márcio a defender em dois tempos. As vaias da torcida na descida para o vestiário foram o reflexo da impaciência com o mau rendimento leonino.

Foto:Helder Tavares/Diário de Pernambuco
Ainda que Mancini não tenha promovido nenhuma mudança no intervalo, a reação dos torcedores parece ter surtido efeito. O time voltou mais aceso para o segundo tempo, pressionando a saída de bola adversária e trocando passes com mais eficiência. Aos sete minutos, Cicinho chegou a balançar a rede de Márcio aproveitando cruzamento de Gilberto, mas como estava impedido, teve o gol anulado.

Dentro de campo, os rubro-negros aplicavam as mudanças de esquema que haviam trabalhado ao longo da semana. E quando Henrique entrou na vaga de Marquinhos Gabriel, o Sport passou a atuar no 3-5-2, com Tobi formando a zaga ao lado de Diego Ivo e Ailson. Recuado para a meia, Felipe Azevedo assistia o ataque que era completado por Gilberto. Apesar do bom volume de jogo, a ansiedade atrapalhava o Sport, que não conseguia conectar as jogadas ofensivas. Irritada com o desempenho do time, parte da torcida voltou a pegar no pé do técnico Vágner Mancini, eleito o culpado pelo empate.

Sport
Magrão; Cicinho (Felipe Menezes), Bruno Aguiar (Diego Ivo), Ailson e Reinaldo; Tobi, Rivaldo, Moacir, Felipe Azevedo e Marquinhos Gabriel (Henrique); Gilberto. Técnico: Vágner Mancini.

Atlético-GO
Márcio; Marcos, Reniê (Gustavo), Gabriel e Bruno (Rafael Cruz); Mariano, Ernandes, Joilson (Diogo Campos), Wesley; Ricardo Bueno e Patric. Técnico: Jairo Araújo.

Local: Ilha do Retiro.
Árbitro: Wagner Reway (Asp Fifa-MT)
Assistentes: Carolina Romanholi Melo (Asp Fifa-CE) e Gean Carlos Menezes de Oliveira (RR).
Cartões amarelos: Rivaldo (S), Gabriel e Marcos (A).
Público: 14.571.
Renda: R$ 116.275,00.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Gilberto diz que hora do Sport 'ressurgir' chegará contra Atlético-GO


Sem vencer há três rodadas, os jogadores do Sport já começam a ficar incomodados com a situação da equipe. E, para acabar com a série de maus resultados, o atacante Gilberto escolheu o duelo contra o Atlético-GO, no próximo domingo, às 16h, na Ilha do Retiro, como o jogo da redenção.

- Chegou a hora do Sport ressurgir na competição. Estamos fazendo bons jogos, mas acabamos deixando as vitórias escaparem por conta de pequenos erros. Respeito o adversário, mas está na hora de conquistarmos uma vitória.
Foto:Aldo Carneiro/Pernambuco Press


Consciente de que a equipe ainda não conseguiu demonstrar um bom futebol, Gilberto assegurou que a equipe precisa voltar a jogar bem.

- Contra a Ponte conseguimos melhorar e fizemos um bom resultado. Claro que não foi uma partida tecnicamente boa, mas não perdemos. Porém está na hora de conseguirmos uma vitória convincente.
Ainda de acordo com o atacante, mesmo não vivendo uma boa fase, o Sport segue na luta por uma vaga em uma competição continental.

- O Sport está na briga por uma vaga na Sul-Americana ou Libertadores. Para que isso ocorra, nós precisamos voltar a vencer.