quinta-feira, 7 de março de 2013
Vadão revela decepção: 'acreditei em um trabalho que não deu resultado'
A passagem do técnico Vadão pela Ilha do Retiro durou bem menos do que o próprio treinador esperava. Contratado no final do ano passado para comandar o Sport, o treinador chegou com o discurso de realizar um trabalho a longo prazo, mas bastaram doze jogos para que o seu tempo acabasse.
A falta de regularidade da equipe foi o principal fator que jogou contra Vadão em sua passagem pelo Rubro-negro pernambucano. O Sport não conseguiu engrenar um desempenho eficiente, apesar de ter apresentado alguns lampejos de bom futebol e de ter perdido muito pouco na temporada.
- Faltou uma sequência de bons resultados. Nós não conseguimos a regularidade que queríamos - declarou o agora ex-treinador do Sport.
Apesar de revelar uma maturidade muito grande na entrevista coletiva, ao afirmar que tem a certeza de que a sua saída será benéfica para o clube, Vadão revelou uma decepção e uma tristeza muito grande por não ter conseguido atingir os objetivos traçados.
- Saio com muita tristeza, chateação e decepção, inclusive. Se você pegar a minha carreira tem poucos trabalhos curtos. Saio decepcionado, mas não com a torcida e nem com o clube. Mas por não ter dado certo em um projeto em que eu acreditei.
Sem problemas com o grupo
Nas últimas rodadas, o técnico chamou a atenção por barrar alguns dos jogadores mais experientes do Sport, como o meia Hugo e o lateral-direito Cicinho. No entanto, em sua despedida ele negou qualquer problema com os atletas do elenco rubro-negro.
- Eu não perdi o comando do grupo. Não tivemos nenhum tipo de problema e todas as mudanças que eu fiz foram respeitadas. O clima aqui sempre foi muito bom e o trabalho não fluiu porque não "deu liga".Principal alvo dos torcedores do Sport nos últimos jogos na Ilha do Retiro, Vadão confessou entender o comportamento dos rubro-negros. Mas classificou a torcida rubro-negra como uma das mais impacientes que já viu.
- Já trabalhei em outros grandes clubes e vi torcidas exigentes como a do Corinthians e São Paulo. Aqui no Sport, o nível de impaciência é muito visível. Ontem a gente estava ganhando por 1 a 0 e com cinco minutos do segundo tempo já estávamos sendo vaiados. A impaciência é fruto dos resultados do passado e não podemos crucificar a torcida.
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