Cicinho passou a maior parte da carreira de jogador nos grandes centros do futebol mundial. Enfrentou engarrafamentos em São Paulo e Roma. Viveu o caos nas duas capitais. “Roma é quase São Paulo”, diz. Talvez, por isso, guarda até uma opinião peculiar sobre os motoristas da capital pernambucana. “O que me chamou a atenção no Recife é que pessoal é mais tranquilo. Tem gente que anda bem devagar na faixa da esquerda. Se fizer isso em São Paulo, vai tomar buzinada toda hora na orelha”, conta.
Ainda assim, Cicinho sofre com o trânsito recifense. Quando treina à tarde, a volta para casa é lenta. Leva uma hora. No fim de semana, o trajeto é feito em 15 minutos. Para aliviar o estresse, escuta canções evangélicas e evita marcar qualquer atividade extracampo perto horário de término do treino. “Eu procuro marcar meus compromissos sempre de acordo com o trânsito e também morar próximo do local de trabalho”, afirma.
Entre as capitais que viveu, o lateral direito teve a relação mais tranquila e curiosa em Madri. Quando galático, percorria os 12 quilômetros até chegar ao centro de treinamento em apenas cinco minutos através de uma autoestrada. O trajeto era feito, muitas vezes, em um Audi dado para cada jogador do Real Madrid. “A gente só tinha que colocar gasolina”, lembra o atleta, que também já teve uma Ferrari na garagem.
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