sábado, 19 de outubro de 2013

Sport segura Chapecoense na Arena Condá e empata sem gols

Foto: Junior Montilo

Globoesporte.com

O duelo entre o segundo e o terceiro melhor ataque da Série B terminou sem gols. Neste sábado, no estádio Índio Condá, Chapecoense e Sport empataram em 0 a 0 em um jogo com muitas finalizações – 35 no total -, ainda que pouco efetivas. Nem a presença de Bruno Rangel e Marcos Aurélio, responsáveis por boa parte dos tentos das duas equipes na Série B, foram capazes de fazer as torcidas comemorarem.

O resultado, no entanto, não foi ruim. Nem para Chapecoense, Sport e tampouco para os outros times que ainda sonham em entrar no G-4. Os catarinenses, vice-líderes, somam mais um ponto contra um rival direto na caminhada pelo acesso. O Leão da Ilha do Retiro alcança, diante da torcida do Verdão do Oeste, um resultado que apenas quatro times na competição conseguiram. Para os demais interessados, ninguém escapa na pontuação.

A Chapecoense, vice-líder, segue jogando em seu estádio pela terceira vez consecutiva. Na terça-feira, às 19h30m, em partida atrasada da 23ª rodada, o Verdão do Oeste recebe o Figueirense no estádio Índio Condá, em um duelo regional. O Sport, de volta à Ilha do Retiro, tem um duelo pela Sul-Americana no meio da semana. Quarta-feira, às 21h50m, recebe o Libertad para o jogo de volta da competição. Na ida, 2 a 0 para os paraguaios. Pela Série B, onde ocupa a terceira colocação, mas ainda pode ser ultrapassado pelo Paraná, o Leão joga no sábado, diante do lanterna ASA.

Oportunidades em prestações na etapa inicial

Chapecoense e Sport resolveram finalizar durante 10 minutos no primeiro tempo, e dividido em prestações. Nos cinco minutos iniciais, um jogo aberto, com marcações adiantadas e chances claras. Rithely e Tiago Luís não marcaram para suas equipes porque não eram os únicos ligados: Nivaldo, para o Verdão, e Magrão, do Leão, fizeram belas defesas. Depois, pouco espaço e menos oportunidades ainda.

A proposta da equipe catarinense, mesmo quando joga em casa, é marcar forte e apostar na transição veloz. Do outro lado, encontrou um Sport preparado para o contragolpe do adversário, com três volantes, e com maior posse de bola, mas que parava nas criações das jogadas. As travas voltaram a ser abertas somente a partir dos 40 minutos, mas novamente sem precisão nas finalizações. Nem Bruno Rangel, artilheiro da Série B, conseguiu deixar o seu gol em uma cabeçada que saiu sobre o gol de Magrão.

Sport cansa, e finalizações esbarram na pontaria

A Chapecoense voltou do intervalo com uma mudança, pensando na segurança defensiva. O técnico Gilmar Dal Pozzo colocou Fabiano - um zagueiro que virou lateral-direito - para permitir as subidas dos volantes. Mas a marcação forte, que dificultou as ações no primeiro tempo, começou leve. E novamente as equipes tiveram boas chances. Primeiro com Athos, aos 10, que conseguiu finalizar por cima de Magrão, mas Vinícius Simon evitou o gol em cima da linha. Três minutos mais tarde foi a vez do Sport, com uma forte cabeçada de Aílson na trave de Nivaldo, que nem se mexeu, após cobrança de escanteio de Marcos Aurélio.

Na metade final do segundo tempo, o Sport sentiu o cansaço. A maratona de jogos, além dos 2.800 quilômetros que separam Recife de Chapecó, pesaram. Os pernambucanos diminuíram o ritmo, e o técnico Geninho procurou dar gás à equipe. As chances, porém, não apareceram, e a Chapecoense começou a assustar nos contra-ataques. Os chutes, na maioria de longa distância, foram para longe. Aos 48, Potita ainda arrancou e desperdiçou na cara de Magrão. Mas na tarde de 35 finalizações, a inspiração não esteve nos pés de Bruno Rangel ou Marcos Aurélio. Nem de mais ninguém.

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