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Foto: Teresa Maia |
Desde o início do jogo, ficou claro que não seria uma partida fácil para o Sport. A Chapecoense justificou a sua boa colocação na tabela mostrando suas qualidades. É um time que foca na marcação forte, até mesmo individual em alguns casos, com um bom preparo físico e um contra-ataque perigoso. Embora soubessem do estilo de jogo do adversário, os rubro-negros tiveram dificuldade para superá-lo.
O Sport tinha mais posse de bola, mas não conseguia encontrar uma maneira de furar o bloqueio da Chapecoense. Os catarinenses congestionavam o meio, visto que o Leão tinha claras dificuldades para jogar pelos lados. Fábio Bahia, improvisado, mal passava da linha do meio campo. Pery, estreando, demorou a superar a timidez e ainda não contou com a confiança dos companheiros, que em alguns momentos sequer olhavam para o lado esquerdo.
Foi um primeiro tempo equilibrado, muito pegado e com chances escassas para os dois lados. O Sport ia bem quando Lucas Lima ou Marcos Aurélio tinham a bola. Os dois, no entanto, abusavam da individualidade algumas vezes, quando a melhor saída talvez fosse as jogadas em velocidade, para superar a forte marcação adversária. A Chapecoense teve suas melhores oportunidades nos contra-ataques rápidos quase sempre aproveitando os erros de passe rubro-negros.
O segundo tempo tinha tudo para ser tão encardido quanto o primeiro. Mas no primeiro lance ofensivo da etapa, Lucas Lima foi derrubado na quina esquerda da entrada da área. Falta. Marcos Aurélio caprichou na cobrança a trouxe o alívio para o Sport: 1 a 0 e mais tranquilidade para jogar, sem a pressão de ter que superar a retranca adversária. Agora a Chapecoense teria que sair, tornando a partida menos truncada.
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Foto: Teresa Maia |
Na base da pressão, a Chapecoense tentou o empate no fim da partida. Agora, era a hora do Sport se defender e se posicionar para sair no contra-ataque. A vitória parecia ser uma questão de se segurar atrás e esperar o tempo passar. Mas o Leão arriscou demais. Aos 42, Renan errou um passe bobo no meio campo que ocasionou o contragolpe do adversário. Na sequência do lance, Soares foi derrubado na área por Pereira: pênalti. Bruno Rangel cobrou e empatou o jogo.
O Sport havia recuado demais e o gol de empate havia sido um castigo. Mas o pior veio em seguida. Nova descida da Chapecoense e após cruzamento na área, Pereira falha incrivelmente. Bruno Rangel domina e toca por cima de Magrão. Era a virada. Em dois lances, a vitória que parecia certa fugiu das mãos rubro-negras. Frustração na Ilha do Retiro.
Ficha do jogo
Sport
Sport: Magrão; Fábio Bahia, Pereira, Tobi e Pery; Anderson Pedra, Rithely, Lucas Lima (Renan Teixeira) e Camilo; Marcos Aurélio e Felipe Azevedo (Roger). Técnico: Marcelo Martelotte
Chapecoense
Chapecoense: Nivaldo; Glaydson, Rafael Lima (André Paulino), Dão e Anderson Pico (Tiago Luís; Wanderson, Augusto, Paulinho e Athos (Soares); Fabinhos Alves e Bruno Rangel. Técnico: Gilmar Dal Pozzo
Estádio: Ilha do Retiro. Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA). Assistentes: Janete Mara Arcanjo (MG) e Carlos Jorge (AL). Gols: Marcos Aurélio (1 min do 2°T) e Bruno Rangel (44 min do 2°T e 47 min do 2°T). Cartões amarelos: Dão, Rafael Lima, André Paulino (CH), Fábio Bahia, Anderson Pedra, Tobi, Pereira (S). Público: 19.419. Renda: R$ 284.920,00.
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