Martelotte destaca toque de bola e espera adversários cada vez mais ligados

O Sport evoluiu desde a parada para a Copa das Confederações. Duas vitórias em dois jogos fora de casa e o time leonino está bem próximo da entrada no G4. Contudo, para o técnico Marcelo Martelotte, o resultado não foi a única conquista notável do Rubro-negro. Uma das novas marcas da equipe é o bom toque de bola: o Leão conseguiu ter uma boa posse de bola diante do América-RN, mesmo jogando fora de casa. De acordo com Martelotte, essa "marca" vista na vitória por 4 a 2 no Barretão é fruto de mudanças simples nos treinamentos.

"Todo trabalho repetido diariamente, mesmo aqueles que usamos como maneira de aquecimento, fazem diferença. Em quinze, vinte minutos, o jogador acaba aprendendo a tocar mais a bola, jogar com dois toques. Hoje, tivemos mais a posse de bola, por cerca de quinze minutos, ficamos em campo sem sofrer perigo algum", afirmou o treinador. "Creio que a grande mudança foi esse período da intertemporada. A chance de trabalhar e conversar que a gente não tinha tido. Hoje, mostramos que evoluímos muito e mostramos que seremos fortes", acrescentou.

Agora, o Sport terá pela frente o Avaí e o Oeste, que somam ambos 9 pontos e estão próximos da zona de rebaixamento. Para Martelotte, porém, isso não quer dizer muita coisa, nem mesmo o fato dos jogos serem disputados na Ilha do Retiro. Ele nega que o jogo contra o ameaçado América-RN tenha sido fácil e espera jogos cada vez mais difíceis, já que os adversários estarão mais ligados na força do Sport, dentro ou fora de casa.

"O mais importante é acreditar. Acreditamos no início dos jogos, em nenhum momento, deixamos de acreditar, por mais difícil que fosse. Hoje, com todas as dificuldades, começando atrás do placar, não nos abatemos, continuamos jogando e viramos", disse. "Como já havia dito antes, isso não facilita nada para os jogos da Ilha, ao contrário, só dificulta,  por que os adversários vão nos estudar mais e vir mais atentos, mas vamos continuar trabalhando firme para manter a força mostrada nos jogos fora de casa", encerrou.