segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Rodriguinho, do Sport, celebra volta ao calor após período no Azerbaijão
Desde que iniciou sua carreira em 1998, nas categorias de base do Atlético-PR, o volante Rodriguinho nunca havia deixado o Brasil. Mas, em 2010, aos 28 anos, o mundo do futebol o colocou no Neftchi, no Azerbaijão, clube que defendia antes de retornar ao Sport. Ao deixar o país localizado na fronteira entre a Europa e a Ásia, um fardo saiu das suas costas.
- Eu fiquei lá dois anos. Cheguei em janeiro de 2011 no segundo turno do campeonato de lá. Tive uma temporada inteira, em que pude atuar. Me lesionei no final de agosto de 2011 e fiquei inativo por seis meses. Depois eu voltei a jogar normalmente. Como meu contrato terminaria em janeiro, fiz um acordo e vim logo para o Brasil.
As dificuldades de Rodriguinho foram muitas. Apesar do seu clube contar com um intérprete, a língua foi a primeira grande dificuldade do volante.
- Lá é difícil. A língua varia de localidade para localidade. Onde eu atuava, a língua mais usada era o russo. Aprendi só o básico mesmo. Mas a língua oficial do país é o azeri. Essa eu não sei falar. O Neftchi tinha até um intérprete, mas quando eu saía do clube, era comigo mesmo.
Em um país novo, as ausências também foram sentidas pelo jogador. Principalmente, as do feijão e do arroz.
- Eles comem muito. Muita carne de carneiro. Tem outras coisas que eu não sei nem dizer o nome. Algumas são boas. Mas eu prefiro a comida daqui, não tem comparação.
O Campeonato Azeri é bem diferente do brasileiro. Criada em 1992, a competição só conta com 12 equipes e sofre com os baixos públicos nos estádios. Porém a preparação para os jogos é bem parecida com a dos times brasileiros.
- Parece sim. Lá, nós treinamos em dois períodos como aqui na maioria das vezes. A única diferença é que os jogos são apenas nos fins de semana. O resto é tranquilo. Tirando a temperatura negativa às vezes (risos).
Por estar ativo quanto à questão física, Rodriguinho diz que não deve sentir muito a readaptação ao futebol brasileiro. A preocupação maior é com o clima, mas nada que o atrapalhe seriamente.
- Já estou sentindo esse calor, que está muito forte. Mas acho que não vou sofrer nessa readaptação. Não vejo muitas dificuldades. O que vale é o trabalho dentro de campo. Futebol é universal. Se eu estiver bem, vou poder render o meu melhor.
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